Em qualquer profissão existem pessoas que fazem o conhecido “corpo mole”, alguns , inclusive, se esforçam tanto na enrolação, que fica até difícil de percebermos, e acabam compensando sua pouca produtividade com grande esforço no “marketing pessoal” ou no “relacionamento” com os colegas.
As conseqüências das ações desse tipo de profissional nem sempre são imediatas ou graves, porém não há dúvida do custo e do prejuízo que essas atitudes podem ter no projeto e até mesmo na empresa.
Apesar desse tipo de profissional existir em todas as áreas e funções, no post de hoje, vamos focar em como reconhecer um testador desse tipo. Vamos apresentar algumas dicas para perceber quando um tester não está trabalhando como deveria, mas não se espante se você visualizar as mesmas características em outros profissionais.
Esse tipo de problema ainda ocorre, porque é fácil se safar sem realizar algum trabalho efetivo, e geralmente os líderes de equipe e gerentes de projeto não possuem as ferramentas e conhecimentos necessários para avaliar o progresso do trabalho de um testador. (Link – Artigo)
É extremamente fácil dizer que algo foi testado.
– Conhecimento superficial: Os profissionais que fazem corpo mole, em geral possuem conhecimento extremamente limitado sobre o sistema, afinal eles não teriam o trabalho de se aprofundar e conhecer os detalhes de cada requisito ou estória de usuário. Isso gera diversas consequências que facilitam a identificação desses profissionais:
1 – Encontram apenas Bugs superficiais e de pouco valor
2 – Não conseguem participar efetivamente das reuniões de planejamento
3 – Se limitam a fazer apenas o que lhes é pedido
Algumas mudanças na maneira de acompanhar o progresso do trabalho podem ajudar na tarefa de identificar esses profissionais:
– Evitar acompanhar a execução dos testes apenas através de relatórios gerados pelas ferramentas. Em seu lugar, questionar os envolvidos na execução, compreender o que foi testado, reportado e os próximos passos.
Outra ação, que talvez, apresente um resultado interessante é assegurar que diversas técnicas de execução são utilizadas: Automação, testes exploratórios, estáticos… Dessa forma, o profissional “corpo mole” precisará demonstrar seu conhecimento de uma maneira que permitirá uma melhor medição do seu trabalho.
Para finalizarmos o post, um vídeo divertido, onde George Constanza, da série Seinfeld, explica sua técnica para demonstrar que está cheio de atividades no trabalho.
E vocês? Que outras características observam nos Profissionais “George Constanza”?
Bytes don't Bite! 
Já passei por isto, inclusive recentemente. Não sou desenvolvedor, sou da área de suporte, mas o pior é ser encarregado de ensinar – literalmente – conhecimentos básicos de informática, repassar tarefas pertinentes a função e ainda receber o mesmo salário, o que está acontecendo comigo hoje, e por isso já começarei uma pós e estou em busca de outro emprego.
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Parabéns pelo post!
Já tive alguns problemas com outros testadores que se limitavam a testar apenas as alterações realizadas na versão, embora em nosso processo de homologação exista a etapa de testes exploratórios, e testes de performance. Às vezes eu achava que o testes estava mais caracterizado por apenas uma “validação” das funcionalidades. Se funcionava pelo fluxo principal, os outros caminhos não precisavam ser testados… Outro indicador que ajuda, é a quantidade de defeitos encontrados por clientes, em produção. Se a quantidade aumenta consideravelmente, há, sem dúvidas, algo de errado com os testes.
Verdade. O Número de defeitos escapados também pode servir como um bom indicador…
Infelizmente esse tipo de problema ocorre de forma acentuada nas empresas, não somente as de TI, essas pessoas, que se autodenominam “profissionais”
geralmente investem todos os seus esforços em manter uma imagem impecável através de um super marketing pessoal, ao invés de ser útil dentro de um time
ou empresa. E por falar em time, para essas pessoas “super bem relacionadas”, o conceito de time significa “uma palavra bonita que posso contextualizá-la
a meu favor” porque na prática, sobre a alcunha de “time” o mesmo poderá mascarar a baixa produtividade e descomprometimento, pois normalmente sempre tem
alguém que irá trabalhar a mais inconscientemente ou não para suprir a “malemolência” desse indivíduo, e nessa “média” o resultado do time estará “bom”. Será mesmo?
E empresa significa “Um lugar onde eu tenho que bater o ponto todo dia trabalhando ou não”. De fato as empresas não possuem um mecanismo para identificar, então baseado em várias experiências desagradáveis ao longo do anos, trabalhando com esse tipo de pessoa, compilei um mini “Malleus Maleficarum” para complementar
o post acima:
Características do perfil “Easy Way”
1º – Chegar extremamente cedo, pois como não há ninguém, ele poderá tratar dos assuntos alheios em paz. E de quebra ainda poderá sair cedo ou fazer hora extra desnecessária.
2º – Investem muito no market pessoal, pois como não buscam capacitação técnica e fogem do trabalho, precisam manter a farsa e não toleram críticas ou qualquer “ameaça” a sua reputação.
3º – Mudança de comportamento, é comum na presença gerencial nascer um comportamento muito proativo, aumentar o tom na fala, falar desnecessariamente.
4º – Muito café e muita conversa, afinal de conta essas são as ferramentas de um bom “corporativismo” no pior sentido da palavra.
5º – Averssão a mudanças, pois elas causam a necessidade de pensar e trabalhar um pouco mais.
6º – Baixa qualidade do trabalho, muitas vezes é incompatível com o nível em que está contratado na empresa.
7º – Delegar trabalho o seu trabalho, é um jeito fácil de fugir da responsabilidade e ainda posar de líder.
9º – Pedir ajuda mais que ajudar é uma chance de alguém fazer o seu trabalho de tabela.
10º – Influenciar negativamente, quanto mais pessoas empatizar com sua causa mais válida estará sua posição, normalmente sempre estão juntos no café ou no almoço.
12º – Sempre indisponível quando se mais precisa dele. Sempre escorregadios acham formas inimagináveis de desculpas para fugir dos problemas.
13º – Bajulação do superior imediato e avante, sem comentários.
Calma não saia por aí como na inquisição, o aparecimento de alguma característica citada acima não significa que o indivíduo é um exemplar dessa “espécie”.
Acho que sua ultima frase foi muito importante, pois geralmente estas caracteristicas nao vem isoladamente, elas co-existem em uma mesma pessoa com esse perfil de forma muito natural.
Eu ainda adicionaria outro ponto:
14º – Esse tipo de perfil, nao está interessado em se aperfeicoar, aprender coisas novas, estudar, etc. Eles sempre continuarao o feijao com arroz ( a nao ser que sejam obrigados por motivos de forca maior a aprender algo diferente ).
Ps. Isso me lembrou de uma conversa que tive tempos atrás com um amigo meu, em um engarrafamento em recife 😀
Excelente contribuição Giba… Acho que os pontos que mais atrapalham o trabalho da equipe e me incomodam são: 2, 5, 10 e 12…
Item 11º – Zona de conforto, se agarra com unhas e dentes para não sair.
e cadê o 8º ? =)
8º – Nao saber contar de 1 até 13… nem ter interesse em aprender 🙂
Eu tenho um bocado de exemplos desses aqui.
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