Educação X Empreendedorismo

Muito se fala de empreendedorismo e de criação de novos negócios de crescimento acelerado (startups) no Brasil. Muito se pergunta porque o Brasil importa tecnologia de fora. Afinal, idéias como Twitter, Facebook, Instagram, Zynga, dentre tantos outros poderiam ser criados aqui, right? Mas porque não foram?

Se fizermos uma pesquisa de opnião com venture capitals, angels, fundos, consultores de startups, etc. surgirão muitos problemas: falta $$, falta investidor de risco, muita burocracia para criação do negócio, falta de suporte, falta de conhecimento do mercado, falta co-founders que se complementem…. falta muita coisa e temos muitos problemas. Porem todo mundo tem problemas. Mas sabe um dos principais: educAÇÃO

Toda a geração de mão de obra especializada em qualquer área tem impactos de ordem de magnitude gigantescos para a cultura, economia, posicionamento e futuro de uma cidade, estado, país. Exemplos: UFPE+Porto Digital+CESAR, Santa Rita do Sapucaí / MG onde engenharia é formação básica de qualquer pessoa por lá há 50 anos, Índia com a formação de engenheiros em massa, dentre outros. Se falarmos de empreendedorismo no mundo, Harward, Stanford e MIT começaram há décadas a cultura & educação em empreendedorismo & inovação desde a graduação até pós e cursos especializados.

Agora, e no BR? Quais universidades estão preocupadas em ensinar, desde a graduação, este conhecimento? UFPE tem um perfil de Empreendedorismo na grade do curso de Ciência da Computação, UFMG tem disciplina de empreendedorismo optativa no curso de Ciência da Computação, UFSCar – Sorocaba tem disciplina de empreendedorismo obrigatória na grade curricular do curso de Ciência da Computação… e… onde mais? Quem souber, comenta ai…

Será que o BR está realmente se preparando para competir, a médio/longo prazo, com países “potências” em empreender/inovar?

10 comentários sobre “Educação X Empreendedorismo

  1. Quanto a questao da educacao, e empreendedorismo, e o ensino e aplicacao disso nas unviversidades e no dia-a-dia, eu concordo com tudo que você escreveu. Mas pensando direitinho talvez computacao (especialmente software) seja uma das poucas áreas onde “empreender” custa pouco (pelo menos para tirar idéias do papel, depois é claro que é preciso uma infra maior por trás, mas somente se a idéia mostrar valor).

    Será que isso nao é um grande inibidor de outras áreas?

    btw, acho muito válido questionamentos como esses que você fez no post pois é assim que nosso Brasil vai pra frente! Como diria o mestre silvio meira, temos que saber fazer as perguntas certas…

  2. Também concordo com tudo que foi dito no post, porém acredito que o problema é um pouco maior do que apenas a existência da disciplina de empreendedorismo nos cursos universitários. Precisamos de um ambiente em que a teoria se junte a prática, ou seja, existam formas também de os estudantes praticarem o empreendedorismo…

    • mas pq vc acha que os empreendedores empreendem? de alguns essa vontade vem de dentro mesmo, mas de outros ela precisa ser incentivada, e nao vejo context melhor do que uma universidade para incentivar isso… acho que por isso que tantas vezes o foco dessa discussao vem parar na universidade…

      na universidade voce tem tempo, expertise, ajuda de professores experientes, etc, etc… é um ambiente muito propicio pra praticar inovacao/empreendedorismo.

  3. Eu acho que seu questionamento é perfeito e acrescento que a disciplina de Empreendedorismo, Gestão e Finanças Pessoais deveriam ser introduzidas no ensino fundamental. Trabalho com Gestão de Vendas Indiretas e me deparo com empresários que nunca sequer fizeram um Planejamento Estratégico, Plano de Negócios e Plano de Contas. Conheço diversas pessoas que não sabem administrar suas finanças pessoais e outros empresários que não sabem nada de Gestão de Negócios e de Pessoas. Como manter e fazer uma empresa crescer sem estes conceitos básicos postos em prática?
    O Brasil já é um país onde se abrir um negócio é difícil por causa de diversos fatores (impostos exagerados, mão-de-obra desqualificada, etc.) Se o empreendedor nem faz a sua parte (Planejamento) como pode fazer sua empresa dar certo? Um grande desafio mesmo…

  4. Muito bom levantar este tipo de questão, acredito que o maior problema na nossa educação é a metodologia, ensina-se como a 100 anos ou mais… nada mudou. Por que os artistas faziam suas obras de arte e estatuas com bronze? Porque era o melhor material? também… mas mais que isto porque era a matéria prima que tinham. Nossa matéria prima para uma nova metodologia para ensinar é a tecnologia e vejo poucas atitudes para aplicar a tecnologia na maneira de ensino. Precisamos inserir a cultura empreendedora no ensino, mas inovar nos métodos de ensino com tecnologia seria muito importante.

  5. Perfeito!
    Concordo que o ponto inicial para promover mudanças significativas neste cenário é por meio da educAÇÃO. Por meio desse combinação será possível contornar os demais (eventuais) obstáculos ($$$, burocracias, poder público, whatever…).
    Acho que também é importante xestacar que não é só a universidade quem deve tratar de empreendedorismo… Eu acredito, e defendo, que este é um perfil que deve ser desenvolvido desde muito antes da vida universitária, na escola e porque não em casa?

    • Concordo. Eu falei que a universidade é um ambiente ideial pra promover esse tipo de coisa mas realmente concordo que deva vir de antes. E aí o comentário de Ana Maciel também faz muito sentido nessa direcao.

  6. agree..innovation is only possible through education as is exemplified by great American universities coupled with financial support/incentive from the government,

  7. Empreender na área de TI é muito simples, como dito acima. Porem muitos empreendedores parecem “baratas tontas” no mercado porque não tiveram o mínimo de educação para coisas básicas. Muitos acreditam que empreender basta ter um dominio na net e saber programar, todavia empreender é ainda mais complexo e envolve muitos desafios.

    Acredito que a educação de empreendedorismo, inovação, propriedade intelectual, patentes, etc. deve começar desde o ensino básico, onde a cada “desenho feio” feito pela criança, a prof(a). mostre os direitos que pode-se ter sobra aquela “invenção”.

    Mas isso é só o começo… 😉

  8. Nos brasileiros somos um povo muito inteligente! O problema é que no Brasil somos ensinado a seguir apenas um caminho desde criança e instruimos nossos filhos nesse mesmo caminho também: passamos muito tempo em salas de aulas focados nas teorias, preocupados em acumular títulos universitários e falar outras línguas, na qual, na realidade, nem 5% serve na prática. E apenas nos faz priorizar o avanço na carreira profissional e crescimento abaixo de uma hierarquia, dedicando energia e custo com uma educação ultrapassada imposta pelo sistema e vendemos nossas ideias a preço de banana ou deixamos os empresário abafar, apagar, matar nossos sonhos. Esse tempo perdido em salas de aulas não são usados no que realmente importa e no que agrega valor para o crescrimento educacional, criativo, inovador e para o crescimento da economia do país como um todo. De fato, existe um interesse próprio dos sistemas nessa educação ultrapassada. Mas ninguém com cabeça da educação do país busca mudar e fazer a diferença nisso. Para o sistema bancário, governamental, privado, e para investidores interno e externos o mais lucrativo é que a maioria do povo continue pensando assim como empregado (escravo moderno vivendo abaixo de hirerquias controladas até mesmo por sistemas financeiros externos) e não por empreendedores/empregadores internos => destaco aqueles com inteligencia e liberdade financeira, que são sustentáveis e não dependentes desses sistemas, de fontes externas, e que tem sua própria hierarquia, ou sua própria fonte de renda, sem ganancia e sem egoímo, fazendo todos crescerem como ele próprio, e que possuem uma visão humanitária diferenciado, de escultar conselhos e dar valor as ideias do próprio povo brasileiro, e pensando assim, em união, e focado no que realmente importa para o bem comum de todos. Aos invés de incentivá-los a serem apenas dependentes deste sistema , começar na base (educação infanti) a incentivá-los a serem empregadores que possam ajudar o nosso povo, investir realmente nos brasileiros inventores e inovadores, e para que “nós os próprios nativos se valorizam e lutem mais para serem cabeças e não caldas”. Então temos que ensinar nossos filhos a crescerem com essa visão prática, e mudar esse ciclo vicioso de serem sempre caldas para outros de fora”. Certamente algo nesse país melhoraria. Estudar, fazer uma egenharia não é errado, o problema é quando grande parte é usada como calda por investidores, empresários e admistradores de fora. Estudem um pouco sobe alguns paises como por exemplo: Israel.. Contra fatos e dados ninguém tem argumento.

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