Não restam dúvidas de que automação de testes é uma atividade fundamental no desenvolvimento de sistemas. Desde os testes unitários até os de aceitação precisamos cada vez mais de uma estrutura que permita a entrega de aplicações de maior qualidade num menor espaço de tempo.
Na internet existem diversos materiais e vídeos, que podem nos ajudar a progredir nesse caminho. A indicação de hoje são os vídeos do Google Testing Automation Conference, conferência do google, que reúne os mais respeitados profissionais. Na página da conferência você encontra os vídeos e os slides das palestras realizadas. Buscando um pouco mais você pode encontrar também os vídeos das edições anteriores.

A palestra de abertura da edição de 2011, apresentada por Alberto Savoia, têm como título Test is Dead (Teste está morto), ficou curioso? De forma brilhante, o mesmo passeia pelas metodologias de desenvolvimento de software, finalizando com os motivos que o levam a crer que o teste está morto.
São 35 minutos de palestra, somados a 15 minutos de perguntas. Logo, caso não possa parar agora, guarde o link e assista numa melhor oportunidade, vale bastante a pena.
Quer saber mais sobre como o pessoal testa as aplicações no google? Acesse o blog mantido por eles.
Outros vídeos interessantes do pessoal do google podem ser encontrados na página do youtube – Google Tech Talks.
Na próxima semana, publico a parte dois do post, onde comentarei sobre alguns dos pontos discutidos na palestra acima.
Valeu josé..
Estava querendo saber de onde vinha o burburio do twitter sobre a hash tah “testisdead” 🙂
E tipo.. como falei na DFTESTE e meu ultimo post.. acredito que o “teste” como conhecemos hoje esta morto.. ou deveria estar.. 🙂
Que bom Leonardo… Semana que vem volto ao assunto na parte 2 para discutirmos mais um pouco sobre isso…
Em contra partida… eu vou escrever um post sobre isso… 😉 depois de uma olhada.
Desculpa, mas senti falta de mais conteúdo no texto. Para honrar o título eu esperava algo mais que uma série de links. Mas fico no aguardo da Parte 2. Abs
Próxima semana teremos a parte 2… aguardo seu comentário =)
Na verdade o conteúdo se concentra principalmente no vídeo, que por si só já é bem explicativo 🙂
Embora o título seja “Test is dead” (para chamar atenção), o teste não está morto, o que existe é uma mudança no papel do “testador” para o que ele prefere chamar de “righter” (fazedor de certezas?, enfim, o cara que trabalha para diminuir ou eliminar o risco de se estar fazendo a coisa errada), o que alguns não entenderam do meu ponto de vista é que eu estou dizendo que ainda que não exista um setor na companhia chamado de “testes” ou “QA” ou seja lá o que for, o programador vai continuar testando, alguém que poderia ser a evolução do tester vai continuar testando (ainda que com outro foco em outra coisa, mas a funcionalidade básica tem que estar funcionando), e os próprios usuários ao usarem estão testando. Teste nunca morrerá. Se testar é aprender, conhecer mais do software e etc, enquanto existir usuário vai existir teste. Se alguém está usando então este alguém esta testando, mesmo que não saiba. Mas sim, é interessante a questão do FrAgile/Post-Agile, mudanças ocorrerão, em alguns lugares o “Old testmentality” vai continuar existir, devido aos riscos e etc, resumindo: O “beta” não é viável em todo cenário, mas a maioria dos usuários está tolerante ao beta e fica feliz em usar a coisa o quanto antes, ainda que com bugs.
Perfeito, Felipe… Voce abordou muito bem os pontos levantados no vídeo… Na próxima semana te espero por aqui para continuarmos a conversa….
Até lá 🙂
O teste que conhecemos, não está morto, e sim somente evolui com novas ferramentas, mas mesmo para fazer essas novas ferramentas serão necessários ‘antigos’ testes. Concordo plenamente com a visão do Felipe, ainda concluo com mais um ponto. Com a tecnologia todas as profissões evoluiram, a nossa também esta evoluindo, para mim ao menos é ainda melhor, porque hoje sou menos experiente que muitos de vocês e faço testes da forma antiga. Creio que com essas mudanças (evolução) teremos que nos adaptar e ter um crescimento, porque para se criar uma ferramenta automatizada de testes, teremos que começar a desenvolver estes testes para não ficarmos obsoletos. Um abraço à todos e bons testes. Alexandre
Concordo com Felipe e Alexandre. Se analisarmos bem, das últimas décadas para cá, surgiram novos paradigmas de desenvolvimento (como programação orientada a objetos), metodologias de desenvolvimento (SCRUM, entre outras), novas linguagens, novos frameworks, etc. Quem ficasse para trás nestes conhecimentos, o mercado também os deixaria para trás. Caso a maneira como a área de testes existe hoje mude, os profissionais vão precisar se adaptar. Entretanto, um dos princípios de teste é o seguinte: “Teste depende do contexto”. É muito diferente o impacto de uma falha no Twitter e uma falha em um sistema crítico. E convenhamos, existem muitos setores em que falhas precisam ser evitadas a todo custo: ferroviário, espacial, financeiro, hospitalar, aéreo, dentre outros. Portanto, na minha opinião, creio que hashs como #testisdead não condizem com a realidade atual e provavelmente não irão condizer com a realidade do futuro também.
[…] o meio de 2011, mas tem mantido uma boa frequência e excelentes posts. Desde o famigerado “O teste está morto” até o bem humorado “Bugs tem […]
[…] havia prometido, volto hoje ao tema abordado na semana passada. Tentarei destacar os principais pontos abordados no vídeo recomendado na parte 1. E antes de […]
[…] o meio de 2011, mas tem mantido uma boa frequência e excelentes posts, desde o famigerado “O teste está morto” até o bem humorado “Bugs tem […]